Lançada no dia 30 de julho de 2020, a sonda mais avançada já lançada, a Perseverance, completou sua primeira semana em Marte na quinta-feira com uma vasta coleção de novos registros da superfície pouco conhecida do planeta.
A chegada ao planeta vermelho – apelidado assim por ter a superfície coberta por óxido de ferro vermelho, composto conhecido popularmente como ferrugem – foi transmitida ao vivo diretamente do centro de controle da missão na agência aeroespacial norte-americana (Nasa) no dia 18 de fevereiro e também foi acompanhada em tempo real pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com comentários do ministro Marcos Pontes. A velocidade de cruzeiro até o destino, mais especificamente a cratera de Jezero, foi de 39,6 mil quilômetros por hora (km/h).
As dificuldades da exploração
A dificuldade de exploração de Marte não é apenas a distância, que varia entre 55 milhões e 400 milhões de quilômetros, mas também as diferenças atmosféricas e de gravidade – além, claro, da distância necessária para enviar e receber informações. Essa demora fez com que a Perseverance operasse quase todo o procedimento de descida e de pouso por uma sequência controlada por inteligência artificial.
Os sons de Marte
Você já se perguntou como seria ouvir os sons da atmosfera gelada de Marte? Como seriam os ventos de dióxido de carbono (95% do volume atmosférico) com nitrogênio e argônio? A Perseverance respondeu a estes questionamentos dos entusiastas da exploração espacial.
Mapa interativo
A Perseverance é um laboratório ambulante. A rota do robô explorador dentro da cratera de Jezero em busca de sinais de vida há bilhões de anos aguça a curiosidade científica de quem torce para achar pistas sobre a origem da vida no universo. Para quem não quer perder a sonda bilionária de vista, a Nasa preparou um mapa interativo que mostra a exata localização do robô atualizada regularmente.