Diante do cenário adverso provocado pela covid-19, bancos, serviços e comércio fizeram uma digitalização inédita no país. Num ano em que a população teve de se isolar, a digitalização foi a solução tanto para quem ficou em casa como para as empresas que tiveram de fechar lojas. O avanço alcançado em alguns meses não teria ocorrido tão rapidamente em tempos normais.
‘Independentemente da covid, é preciso ganhar em eficiência’
Além de se preparar para lidar com o cenário de incertezas trazido pela pandemia, o Itaú teve de planejar, simultaneamente, a mudança em seu comando. O futuro presidente do Itaú lembra que o coronavírus acelerou os processos de digitalização e, no caso do setor financeiro, a digitalização do atendimento aos clientes, ao lado da inclusão financeira e do aumento da competição no setor, serão a principal tendência para 2021.
‘É preciso ser sustentável em todos os pilares’
Quando a pandemia chegou, em março do ano passado, e fechou 100% das lojas físicas da Renner, as mudanças internas tiveram de ser rápidas e drásticas. Nesse processo, a digitalização foi importante para reduzir as perdas da rede, e deve continuar sendo uma aposta relevante mesmo com o fim da pandemia, diz o presidente da empresa, Fabio Adegas Faccio.
‘Resultado vem da capacidade de superação’
Na Arezzo, uma das alternativas criadas para enfrentar a crise foi reduzir a periodicidade das coleções, que passaram a ser quinzenais. A estratégia é poder mudar rapidamente os produtos e o volume ofertado de acordo com as alterações das necessidades do consumidor. No início da quarentena, rapidamente, a empresa lançou uma coleção de sapatos para serem usados em casa.
‘A vacina não vai mudar tudo’
O ano será de transição, segundo o presidente do Grupo Fleury, Carlos Marinelli. As empresas e a população ficarão entre um 2020 em que a economia recuou e as pessoas tiveram de fazer quarentena e um 2022 em que as situações econômica e social tendem a se normalizar.