Um nanosatélite está sendo construído no laboratório da Universidade de Brasília e entrará em órbita até o fim do próximo ano para conectar áreas remotas do País. O Alfa Crux 1 permitirá a transmissão de dados e voz em áreas que hoje não são atendidas no País.
O Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), uma organização de alcance global que atua na busca por soluções tecnológicas em áreas de difícil acesso é responsável pelo projeto e busca utilizar o nanosatélite para resolver problemas de comunicação nessas regiões.
“Ele vai cobrir áreas como a Amazônia, por exemplo. Por lá é muito difícil implantar soluções terrestres, e às vezes não tem nem sentido mesmo, devido aos altos custos envolvidos”, cita Borges, membro do Instituto.
Quando ficar pronto (previsto para o fim de 2021) o Alfa Crux 1 irá pegar carona num foguete e será lançado a 500 quilômetros de altitude. O satélite tem previsão de ficar em órbita por dois anos, período em que terá como missão transmitir dados.
“As características técnicas desse sinal permite contornar obstáculos, penetrar em regiões mais densas e sofrer menos interferências nas regiões mais úmidas, como na floresta amazônica, onde você tem um ‘rio sobrevoando’ a floresta”, exemplifica o pesquisador.
Fonte:
Uol;