Em São Paulo, na noite do dia 1 de outubro, ocorreu o primeiro desfile de roupas com acabamentos antivirais. A indústria têxtil Vicunha convidou 13 estilistas para montar roupas com o novo tecido V.Protective que possui uma camada de nitrato de prata que age como um antiviral.
Nomes consagrados, de Alexandre Herchcovitch (À La Garçonne) a Raquel Davidowicz (UMA),fizeram o evento com peças desenhadas por jovens como Isaac Silva, Igor Dadona e Rafael Nascimento (Another Place). Essas roupas vão servir de mostruário para apresentar à indústria nacional como é possível costurar na prática essas novas tecnologias têxteis.
A depender dos designers dessa ala autoral da criação brasileira, o mercado terá roupas mais funcionais, utilitárias, com um viés esportivo e sem gênero aparente.
No Brasil, além das pequenas marcas que desfilaram, entre seus clientes estão todas as varejistas de moda, da Renner à Marisa, grifes como Osklen, Reserva, Calvin Klein e Aramis, e os grupos Soma (Animale e Foxton), Restoque (Le Lis Blanc e Bobstore), Ibrands (Ellus e VR) e AMC (Colcci).
É possível, então, que até o final deste ano mais coleções com essa proteção adicional contra o novo coronavírus encham as araras do país. A Another Place, grife jovem com foco no mercado on-line, colocou nesta sexta-feira opções dentro do segmento antiviral em sua plataforma.