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Isolamento Social e a Solidariedade nos tempos do Vírus

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Com o pico de casos do coronavírus chegando e a curva diminuindo, o isolamento social pode durar dois meses, mas isso não impediu ações de solidariedade aqueles que necessitam mais.

Isolamento Social

Com base em países que estão superando a epidemia, ao menos 70% da população deve estar livre do vírus para considerarmos o fim da epidemia

Em meio ao crescimento do número de casos do Sars-Cov 2 (COVID-19) uma coisa é certa, o isolamento social está funcionando e a adoção prolongada do isolamento diminui o crescimento de casos.

Estimativas feitas pela PUC-Rio apontam que a previsão para o dia 30/03 seria de 6.375 casos, podendo chegar a 11.548 sendo que o número total de casos para o dia foi de 4579, uma margem otimista. A expectativa é que ainda haja crescimento no número de casos, mas que os efeitos do isolamento social já comecem a ser sentidos.

Caso a medida de isolamento for suspensa a epidemia no Brasil pode aumentar e tomar um caminho semelhante ao dos Estados Unidos ou da Itália e Espanha. Nesses países o número de casos está crescendo ou já ultrapassou a capacidade do sistema de saúde para atender os pacientes.

O modelo de isolamento para reduzir o impacto da economia isolando apenas os vulneráveis (idosos e doentes crônicos) foi provada ineficiente por um estudo conduzido pela Imperial College de Londres no estudo publicado em 16 de março. O trabalho projetou 250 mil mortes no Reino Unido, caso medidas brandas de isolamento fossem tomadas no país. No Brasil o mesmo estudo feito pela Imperial College de Londres prevê cerca de 529 mil mortes caso o país tome a medida de isolamento dos vulneráveis. O número é metade do que a previsão de óbitos caso nenhuma medida tivesse sido tomada desde a primeira infecção (1,15 milhões). Porém a previsão feita pelo estudo mostra que o número de mortes com restrições como o isolamento social é de menos de 44 mil mortes.

Solidariedade

Em meio ao isolamento social brasileiros levantam alimentos e produtos de higiene para moradores de rua.

Enquanto lutamos contra o vírus e tomamos medidas de isolamento social, pessoas mais necessitadas como moradores de rua dependem de doações para se sustentar durante a pandemia.

As ações solidárias voltadas à população de rua se multiplicam pelo país. No Recife, um grupo religioso se juntou a um coletivo que ajuda moradores de rua para ampará-los. Em Curitiba, comerciantes e moradores da região estão fazendo mutirões para entregar marmitas aos moradores de rua. No centro de São Paulo, ONGs trabalham para proteger os mais vulneráveis do vírus.

Diversas outras iniciativas também estão sendo tomadas ao redor do país e tem amparado pessoas em condições de rua por todo o país. Em São Paulo, o projeto prato solidário juntou diversos empresários do ramo alimentício para montar e distribuir marmitas para os moradores de ruas e para outras organizações que fazem o mesmo serviço. Para melhor organizar as ações foi criada uma conta no instagram @prato.solidario, que está aberta para todos que quiserem ajudar.

Fonte

O Estado de S. Paulo (29/03/2020);

Correio Braziliense (30/03/2020);

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