Conforme estabelecido pela Anatel, os brasileiros terão o 5G puro a partir de julho, começando pelas capitais.
Segundo estimativas de uma das operadoras de telefonia esses planos custarão mais do que o 4G, com valores de ao menos R$ 250 por mês para faturas pós-pagas e com restrição de uso de dados.
O valor seguirá os preços internacionais até que a massificação do serviço faça os preços dos chips e aparelhos caírem, hoje uma das principais barreiras de acesso ao serviço;
A expectativa das operadoras é chegar em 500 milhões de acessos em três anos entre assinantes residenciais e empresariais.
Enquanto isso não acontece, as operadoras planejam migrar os clientes que utilizam a tecnologia 4G para o chamado 5G DSS, um serviço que utiliza as frequências atuais do 4G para atingir velocidades de 5G com latência pequena (tempo de resposta entre a comunicação do celular com as antenas). Com este processo, o valor deverá permanecer o mesmo.
Os executivos da Claro e Vivo são unanimes em afirmar que a largada do 5G, que levará à queda dos valores para os outros usuários, ocorrerá por meios das empresas, que já planejam formas de modernizar suas atividades por meio da nova tecnologia.
Devido à baixa latência e altas velocidades na rede standalone, que será construída exclusivamente para o 5G, indústrias poderão automatizar suas plantas, novos aplicativos, e soluções virão para os serviços de logística e transporte.
Fonte: O Tempo