De acordo com algumas pesquisas mais recentes, o olfato é o sentido mais ligado à memória e às emoções.
A startup brasileira Noar, foi a primeira no mundo a conseguir criar o “cheiro virtual”, revolucionando o mercado de beleza ao criar uma tecnologia que dispara um “cheiro seco”, que é sem gotículas e através de um dispositivo ligado a um celular.
A tecnologia permite que o cliente experimente os perfumes sem a necessidade de borrifar na pele, nem tirar a máscara, o que se tornou uma vantagem em tempos de pandemia. Pertencente ao grupo Wheaton, que é líder no mercado de frascos de vidro para o setor, com contratos com empresas no Brasil e no exterior, a startup vai lançar uma nova versão do produto no país durante a FCE Cosmetique.
“O dispositivo, agora, virou um tablet e a fragrância pode ser testada direto no aparelho, sem a necessidade de estar conectado a um celular, nem de fazer o download do aplicativo”, explicou a CEO e idealizadora da Noar, Claudia Galvão.
As pessoas poderão escolher a fragrância na tela do próprio aparelho: “Ele comporta até 20 fragrâncias e cada refil permite 100 disparos. Quando o refil acaba, o tablet avisa para que ele seja substituído”. De acordo com a empresária, além de conseguir “encapsular as fragrâncias”, um dos maiores desafios da tecnologia do “cheiro digital” foi evitar a contaminação dos diferentes aromas que são disparados pelo mesmo lugar.
A Noar ainda planeja usar a tecnologia para outras utilidades e também criar softwares específicos para a área da medicina. Então, o tablet poderá ser usado para testar o olfato das pessoas e ajudar na recuperação de pacientes de Covid-19, os quais tiveram alguma alteração do sentido. “Jogos em 4D e até o uso no Metaverso já são uma realidade próxima”, finalizou Claudia.
Fonte: Olhar Digital